Era uma tarde comum. Ela esperava que o retorno para casa fosse tranquilo, mas foi surpreendida por ações de violência o ao ser vítima da truculência de três policiais militares, que não se intimidaram nem mesmo diante das câmeras de celulares apontadas, garantindo o registro de toda a ação.
O caso em questão trata de uma agressão policial sofrida por uma moradora em um conjunto localizado no município de Marituba, Região Metropolitana de Belém (RMB). A vítima, que não teve a identidade revelada, conta que voltava para casa quando, a poucos metros da entrada do prédio, foi abordada pelos militares que estavam em uma viatura.
“Eu estava de fone. Eles buzinaram, mas como a minha moto acabou de voltar da oficina, eu escutei e achei que fosse ela com problemas. Eu segui e quando cheguei próximo do condomínio, eles subiram no meio fio com o carro, na maior agressividade”, lembra.
A condutora conta em detalhes o procedimento da abordagem. Ela diz que questionou o motivo de terem pedido para parar e a forma agressiva com que foi abordada. “Eu perguntei o que tinha acontecido, se viram algo suspeito. Eles responderam que era ação de rotina. Voltei a perguntar e disseram que era porque eu estava em alta velocidade”, diz a mulher, que deixou claro ter questionado a abordagem em seguida.
“Então começou o xingamento, a agressão verbal. Eles queriam entrar na minha casa e revistar. Disseram que dentro da minha casa porque lá dentro eles iriam mostrar ‘quem a polícia era de verdade e o que faziam com gente rebarbada’”, detalha a moradora, que deixou claro que não deixou ninguém entrar.
Vídeo mostra agressão
Com o apoio de vizinhos, é possível ver o momento narrado acima, em que a mulher guarda os fones de ouvido no bolso e argumenta que os militares não podem entrar em sua casa. Um outro PM levanta a voz e, em seguida, agride a mulher com um chute. Uma policial pega o celular da vítima, mas o aparelho é devolvido imediatamente pelo terceiro agente, que pede para que a mulher busque os documentos da moto no apartamento onde vive.
