Nesta semana, o governo federal confirmou a volta dos impostos federais (PIS/Cofins) sobre os combustíveis.
A reoneração parcial da gasolina vai representar um aumento de R$ 0,47 nas bombas, e do etanol em R$ 0,02. A medida, que vale por quatro meses, foi adotada na última quarta-feira (1º). A isenção de impostos para o diesel, por sua vez, segue até dezembro.
Com isso, podem surgir alguns questionamentos na cabeça do consumidor: a gasolina aumentou mais que etanol com novo imposto, mas qual vale a pena? Será que posso misturar os combustíveis?
Pensando nisso, retomamos um texto de Douglas Mendonça, no qual explica informações sobre o abastecimento, seja com gasolina ou etanol, para carros flex. Além disso, tira uma série de dúvidas (e mitos) sobre o assunto. Veja abaixo.
Gasolina ou Etanol? A melhor escolha na hora de abastecer
Quem é que nunca chegou ao posto e ficou na dúvida na hora do reabastecimento: o que colocar? Gasolina ou etanol? Ou será melhor a mistura dos dois? Com argumentos técnicos, vou desfazer algumas lendas que correm no mercado de qual é o melhor combustível. Os dois são bons e nenhum deles prejudica ou melhora o carro flex. Uma conversa que ouço por aí é a de que os carros flex não podem ser abastecidos com um só tipo de combustível, sob pena de comprometer a durabilidade de algumas peças do sistema de alimentação ou mesmo ou de trazer problemas futuros para o motor. Tudo mentira. São as tais “lendas urbanas” que se criam ao longo do tempo e que ninguém sabe onde foram geradas.
Carros flex foram concebidos para funcionar perfeitamente bem quer seja com gasolina, etanol ou a mistura de ambos em qualquer proporção. Sem nenhum tipo de dano ou comprometimento da durabilidade, quer seja do sistema de alimentação (bomba, tubulações, flauta, injetores ou válvulas reguladoras). Por isso, não acredite naquela história que diz que a cada três ou quatro abastecidas com um tipo de combustível, seja gasolina ou etanol, o motorista deve intercalar um abastecimento com o outro combustível. A alegação dessa estratégia é a de que “o motor não se acostume apenas com um combustível”. Como se o motor fosse um ser humano que ficasse viciado em ou outro combustível. Absurdo!